sento-me
num banco do jardim
o primeiro que encontro
pela primeira vez
ao lado
ao fundo
atrás
risos e música
natal
em tendas
música nos passos acelerados
risos nos beijos
nos cumprimentos
e nas surpresas dos sorrisos
que faltam no ano
que perfeito coração
soa no ar
e na quietude
do banco do jardim
ausente
arrefeço
arrefeço
em consciência
deixo o ar frio penetrar
alegro-me dos risos e da música
das caras que passam
da anedota dos dias
e das folhas
que já caíram
e por mais frio que seja
nunca é tanto que não aguente
e lembro-me de ti
e de ti
e de ti
e de tantos outros que conheço e não conheço
de nada me serve suportar o frio
não o absorvo para te aquecer
mas aprecio este frio
suave
que entra como se fosse música
é natal
domingo das prendas
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