ao longe, um barco deriva
quase submerso pelas vagas
o vento forte arremessa objectos
e pessoas
nada escapa à força da tempestade
vejo-te ao fundo
balançando no navio
ou sou eu que lá estou
e és tu que me vês?
salto para a água
à procura de espaço
na imensidão do mar
fujo dos destroços
ao sabor das ondas
procuro um teu olhar
que me indique um caminho
salvo-te
ou és tu que me despertas?
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